30 de dezembro de 2006

2007


Ano novo, vida nova é demodê! Muita coisa continua antiga, antiga e com aquele cheiro de roupa guardada num baú que nem existe. Nem quero pensar em listinhas, prometo isso, prometo aquilo, e outros blá blá blás. Hê, difícil largar disso, por isso, eu quero me embebedar no mestrado, estudar muito. Pra depois continuar estudando (no gerúndio mesmo)- e depois: curso de fotografia, terapia, México em Julho, ui ui. Tem muito, muito mais. Uma vida no estilo estiloso de Amélie Poulain. Colorido, e com um fabuloso destino. E que muitas das coisas boas desse ano de 2006 fiquem conservadas. A vida anda tão resumida mas também tão feliz.



Um 2007 feliz, colorido, aconchegante, doce e autêntico.

17 de dezembro de 2006

Um brinde ao nosso amor,
e a irresistível segunda chance!
:)

6 de dezembro de 2006

Tropecei com Arnaldo hoje na UnB.
Alguém sussurrou " -Olha o Ronaldo"
E eu pensei "- Que Ronaldo?" E completei "-gaúcho?". Aí eu vi que tinha entendido errado.
Aí logo vem o Arnaldo rodeado de seres humanos do sexo feminino, e (lógico) me olhando com a cara "-ué, não me conhece?"
E eu olhando com aquela cara "-vem cá, eu te conheço?"
-Eu protesto- Arnaldo Antunes com show caro- pra universitário. Por isso eu nem vou e também não quero autógrafo! hum, hum Não adianta insistir! :)
hrum!

ui ui

30 de novembro de 2006

Meu reino

"Atrás da porta
Guardo os meus sapatos
Na gaveta do armário
Coloco minhas roupas
Na estante da sala
Vejo muitos livros
minha casa é meu reino"
(Biquine Cavadão)

De volta ao meu reino antecipadamente, por tantos motivos, por tantas desculpas, aliás, sem tantas desculpas assim. Tenho todos os motivos do mundo pra gostar desse reino. A começar pelas pessoas- minha mãezona com seus "causos" variadíssimos com direito a caras e bocas- papi com sua doçura e café inegualáveis. Rachel derretida, gripada, fanhosa e sempre com os presentinhos mais lindos- e o melhor é a sua disponibilidade (êba, hoje ela vem dormir aqui em casa). O Henrique se equilibra entre a ausência e o carinhoso. É por isso que eu tenho tanta saudade. Claro, meu grande motivo, meu grande amor, meu colinho- Max. Mas até que a Saudade cabe bem, muito bem à cor do nosso relacionamento.
Minha cama gigaaaaaaaaaante, bem diferente da do "orfanato" (como diria tia Karina). Meus outros grandes motivos: vovó Rita doentinha, aniversário da vovó Fia.

E são mais três dias fora do quadrado. :)
É cíclico. de tempos em tempos, eu abandono isso aqui. E de tempos em tempos, eu volto.

26 de novembro de 2006


Dorzinha de cabeça, saudade, apresentação de trabalho, saudade, sono, saudade, cansaço, saudade. Overdose de internet. Saudade.





Meu maior plano a curtíssimo prazo.

12 de novembro de 2006

Normalmente a gente acaba por fazer as coisas por ordem de prioridade, escolhas e outros blá blá blás. Cansada, com olheiras, doida pelas férias, reveillón, ano novo, por definições hoje- bem no esquema aqui e agora. Minha cabeça tá doendo, preciso voltar pra Brasília, trabalhos por fazer, e outros blá blá blás. Só reclamações e um sono que não passa.

" Besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu.
Não viver nesse mundo, se não há outro mundo.
(Por que não viver?)
Não viver nesse mundo.
(Porque não viver?)
Se não há outro mundo.
(Por que não viver?)
Não viver outro mundo.
Besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu.
Não viver nesse mundo, se não há outro mundo.
(Por que não viver?)
Não viver nesse mundo.
(Porque não viver?)
Se não há outro mundo.
(Por que não viver?)
Não viver outro mundo.
E pra ter outro mundo, é preci-necessário viver. Viver contanto em qualquer coisa."

11 de outubro de 2006

Reminiscência






















Antonio Ramos. Desencontros. www.thousandimagens.com

De novo a sensação de que o mundo tem que parar pra eu descer, respirar, talvez voltar. Já nem sei. De longe a gente se debruça para dar uma espiada nas coisas que já aconteceram.

Sussurrando inepterruvelmente no meu som: " Por perto" (Patu Fu). A melodia cabe bem na cor do meu dia, e nada mais.
Da felicidade longíqua, de olhos úmidos e míopes. Imagens distorcidas, e quem sabe, essa distorção não seja plausível pra evitar o contato real com a dor, e com o real. Começo a querer pôr tudo para fora, mas as coisas estão guardadas umas sobre as outras, umas contra as outras, e quando tento retirar alguma afastando as que a comprimem a coisa ameaça se esfarelar. E o grande susto acoplado ao grande alívio teórico: "Tudo é uma questão de treino?" Será mesmo? Quero ser "pega" plena e surpreendida- e ainda que com os olhos se encham de lágrimas- seja essa teoria, verdade absoluta. Lei unívoca?

Pura teorização.

19 de setembro de 2006

Sorte no jogo


Ficarei ausente alguns dias. Sustos em vista. E ainda que algo esperado, a gente perde o chão de verdade, e dá aquele pulo. Cai pra trás, fica sem ação, sem reação.
E como consequência disso, por algum tempo indeterminado esse espaço ficará meio abandonado, sem muitas descrições, sem diversões.
E eu me apego aos versos de Cora, ás aulas do mestrado, IBAC, à vida nova, ao tudo novo.



"Não te deixes destruir
Ajuntando novas pedras
e construindo novos caminhos
Recria tua vida, sempre e sempre.
Remove pedras,
planta roseiras e faz doces.
Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha um poema."

CORA CORALINA (1985)

3 de setembro de 2006

Essa semana pude relembrar bem as coisas boas e ruins de Brasília. Trânsito "bom", cidade fresca (alguns dias nem tanto!), cidade limpa, pessoas bonitas, eventos culturais curiosos, um pôr do sol inegualável, profissionais competentes, organização, UnB, Jô, Gra, Tânia, Dani e cia. Kaká. Ibac.Grupos de estudo. Faixa de pedestre (que funciona muito bem, obrigado). Por outro lado: trânsito rápido, alimentação cara, transporte público horrível e caro, "vans" péssimas, falta de coleta seletiva no lixo da UnB, distância entre os lugares, sol mais que quente (em alguns momentos), baixa (íssima) umidade do , não tem minha casa, alguns amigos fazem falta, falta também: meu quarto, minha cama, meu travesseiro, Rachel, Papi, Mami, claro, Max, Bereinha e uma pequena porção de amigos (Du, Cris, Fra, Thy).
Alguns dias tive vontade de chorar, em outros, vontade de pular (por exemplo, na aula da Laércia Vasconcelos- que no primeiro dia de aula passou 50 minutos além. Isso não era comum na Católica, que dirá no primeiro dia de aula. Fora que a aula foi sensacional).

Semana de muita- intensa saudade da Beta. Senti falta de compartilhar alguns momentos, de descrever alguns dados únicos que eu senti pra ela.
Fiquei a semana toda preocupada com o Nico, :( . Talvez ele não saiba o quanto faz sentido pra mim.

"E no meio da boca sempre um riso feliz"
E o que rola na vitrola: "Tanta Saudade"
by Ana Carolina e Seu Jorge
Vai um trechinho aí?
"Era tanta saudade... É , pra matar,
Eu fiquei até doente
Eu fiquei até doente"

26 de agosto de 2006

De malas prontas


E dentro da mala: Coração feliz, uma pitadinha de ansiedade, curiosidade.
E o que me espera: Brasília, UnB, Ibac, e outras coisinhas de maior importância!!
E o que eu espero: Ah!
O que fica: Saudade, programinhas legais, família, domingo, meu quarto, mural, fotografias, um amor, amigos (Jô que vai, Cris, Fra, Du que vai, Thyaguinho, Gilbert) , Bereinha. E o travesseiro. Meus livros. Humpf!
O que falta: um mp3 player, óculos de sol, óculus de massa.
Espero voltar daqui uma semana.

24 de agosto de 2006

Desafabos retóricos

Semana de comemoração do “dia do psicólogo”. Nada mal. O CRP promove encontrinhos legais, sociais, que quase ninguém participa. Bom, mas eu compareci até agora, todos os dias. Pelo menos no finalzinho, com um sorriso amarelo. Juro, e em ótimas companhias (Thiago, Jô, Cris, Gilbert). Ah é! sábado também foi legal (Jô, Fra, Dudu). Domingo, cansativo, mas nada como o colinho de um grande amor, ainda que, etc.

E no geral ? Semana de entrevistas, de bolos (furos), de saudade, de regime, de correria, de Zuzu Angel, de elaborar viagens, de trabalho dominical, de embonecar-se, de nutricionista, de um longo tempo de espera por um atendimento médico por um pedido de exame (é que a gente não tem nada mais pra fazer). De morangos, de novos amigos, de novas descobertas em Goiânia!(Oh, depois de tantos anos- praça da sirrose? Pois é, isso existe mesmo). E esqueci de dizer de sustos também. Daqueles que fazem a gente perder o assunto, ou não conseguir firmar o olhar. Da perna bambear, e de você quase babar por não ter NADA a declarar. Com o ar de “já falei o que tinha pra falar”.

E hoje mais uma velha novidade sobre fatos da vida diária e real (que levam a pensar).
Ser menina moderninha não é fácil. É utópico demais pra mim, desgastante, piegas, culposo,demodê e etc. Parece tudo ótimo... e as moderninhas tendem a exagerar um bucado, sei não, viu... tá mal contada essa lenda. Ainda bem que eu tendo a não acreditar em palavróides bem pronunciados com total entusiasmo “irreal”. A gente leva alguns tombos, bate a mão na poeira, vê se não machucou, levanta, olha pra frente e segue firme arraigados a novos/ velhos conceitos.

Que diga então, acordei crítica? Relembremos uns fatos que acontecem por aí. Aliás, os fatos
brotam. Pois bem, coloque-se no lugar:
A noite de aparências. Você sorri. Está feliz? Das duas, uma: ou é felicidade química, ou é felicidade “alcoólica”. E vem todo mundo falar com você. Alguns chamam pelo nome. Outros gritam... Te abraçam, dizem que te adoram. Alguns falam do coração. Outros estão apenas loucos. Dizem: "você é tudo!" E você se pergunta: por que afinal falam isso? Conhecem você realmente? O que sabem de você? Não sabem nada.
E o pior. Fatos assim, acontecem. E a gente presencia momentos como esses com tanta naturalidade que nem as rugas mudam. Pelo menos tenho tido sorte com os bons amigos. E a “sorte” no amor? Estranhos sumiços. Se há sorte então, humm!

E na vitrola rola: nada não, impaciência. Vontade de escrever, escrever lorotas, receitas e idéias
idiotinhas, pobrezinhas, com palavrinhas comunzinhas. E se eu pareço retórica, é porque sou mesmo.





19 de agosto de 2006

Sessão de cinema


Tenho dito, e tido dias deliciosos. Max, Jô, Quel, Genesio, humm!
Hoje foi dia de Cine Cultura: "A Concepção".
Indico. E deixo o registro.
Não vou ficar aqui descrevendo, e nem preciso explicar porque, seria retórico.
Crt C, Crt T
e pronto. Está acessível pra quem quiser!

Direção: José Eduardo Belmonte
Ficção, cor, 35mm, 96min, DF, 2005
1. Morte do ego. 2. Ser uma nova personalidade a cada dia. 3. Toda memória deve ser apagada. 4. O dinheiro deve ser abolido. 5. A humanidade está doente, o concepcionismo é o caminho para a cura. 6. O concepcialista é uma fraude que dura 24 horas. 7? 8? 9. Voa! 10. Tudo o que foi dito deve ser esquecido agora.
Elenco: Matheus Nachtergaele, Milhem Cortaz, Rosanne Holland, Juliano Cazarré, Murilo Grossi e Gabrielle Lopez.



Agora vou indo, 04:30 da manhã, é horário de acordar?
Sem comentários!

17 de agosto de 2006

Síntese resumática!


Felizmente posso postar! Uffa
Reclamações à vista:
1. Dor de cabeça;
2. Calor insuportável, tô derretendo!
3. Resolvi pendengas (etc)
4. Dia especial (17/08), "- Max dá um palpite?"
5. Dieta séria!
6. Ondas de mal humor!
7. Muita, mas muita mesmo, Saudade da Beta! :(
8. De volta à net!
9. êba (feliz, feliz, feliz) entrevista de emprego marcada pra segunda, não é o máximo?
10. Algumas questões sociais me incomodando tanto... (um dia escrevo sobre isso)
11. Quero voltar pra Psicologia,
tenho dito, é a maior paixão da minha vida!
12. Viciada em neologismos!
13. Experiência de hoje: Vivi as descrições de Dostoiévski, hehehe, ou pelo menos conheci algo parecido ao seu personagem/ protagonista do "Crime e Castigo" (quero escrever detalhadamente sobre isso, mas agora não dá! hihihi)

14. Sem maiores complicações!

E finalmente, Drummond para terminar o dia quente e interminável.
"Como repetir, dia seguinte após dia seguinte, a fábula inconclusa, suportar a semelhança das coisas ásperas de amanhã com as coisas ásperas de hoje?"
Não importa. Sempre teremos a poesia pra nos acobertar, a música para nos embalar, a noite para nos aquietar." Hoje nada rola na vitrola, só pensamentos em desvaneios!

16 de agosto de 2006


É, depois de algum tempo, de volta. Monitor de volta, internet em casa. Conforto acessível. As coisas estão por si só se ajeitando. Brasília, hummmm :P Tanta notícia boa!!
É, e relembrando, tenho me sentido viva novamente. A semana que passou foi um tanto divertida. Reencontros. Divertimento. Defenestramento e tudo mais.

11 de agosto de 2006

" Efeito borboleta"



Esperando meu "momento borboleta", cansada dos "corozismos".

mediante a tantas mudanças, que implicaram, obviamente em algumas escolhas. Alguns distanciamentos, doídos, eu diria.. Semana densa, de consequências.E sem muita inspiração, sim, porque aqui não cabe o que sinto. E na vitrola rola: Música, Vanessa da Mata.

"Nosso sonho

Se perdeu no fio da vida

E eu vou embora

Sem mais feridas

Sem despedidas

Eu quero ver o mar

Eu quero ver o mar

Se voltar desejos

Ou se eles foram mesmo

Lembre da nossa música

Se lembrar dos tempos

Dos nossos momentos

Lembre da nossa música

Nossas juras de amor Já desbotadas

Nossos beijos de outrora

Foram guardados

Nosso mais belo plano

Desperdiçado

Nossa graça e vontade

Derretem na chuva

Se voltar desejos

...

Um costume de nós

Fica agarrado

As lembranças, os cheiros.

Dilacerados

Nossa bela história

Está no passado

O amor que me tinhas

era pouco e se acabou

Se voltar desejos

Ou se eles foram mesmo

Lembre da nossa música"

9 de agosto de 2006


"Isso não pode durar. Essa tristeza não pode durar. Eu preciso me lembrar disso e tentar me controlar. Nada é para sempre. Nem a felicidade nem o desespero. Nem a vida dura muito. Vai chegar um dia em que eu não vou mais me importar com isso. E eu poderei olhar para trás e dizer, calma e alegremente, Como fui tola. Não, eu não quero que esse dia chegue nunca. Eu quero me lembrar de cada minuto, sempre, até o fim dos meus dias."

Desencanto (Brief encounter)

7 de agosto de 2006


Não sei se " já feliz",
ao menos
regada à novos planos! E vamos ver
quantos tropeços a mais
no currículo
em busca desses!

2 de agosto de 2006

Não posso reclamar nadica dessa terça-feira quente.

- A começar pela chuvinha fresca de ontem! hummm, há quanto tempo não sentia aquele cheirinho e me deliciava!
-Hoje fui "tentar me matricular" no inglês instrumental do centro de línguas da UFG- Ai, que falta de senso, e que falta de jeito. Ninguém me informou que eu só poderia efetuar minha matrícula no dia 9. :p Paciência. Haja.
- Peguei meu passaporte hoje, com aquele "inesperado" carimbo de "Canceled". ok, ok. Mas não vou largar mão disso não.!
- Vi fotinhas da nova vida da Beta! Hummm! Fiquei feliz, porque pelo jeito, as coisas estão se ajeitando!
- E, amanhã tem bolo e guaraná, pro meu pai, super pai. Eu espero que ele esteja na minha vida por muitas décadas, e por que não, toda a eternidade? Pra quem acredita em vida eterna!
Eu amo meu pai por tanta coisa. Pelas lembranças da infância; tipo a espera ansiosa pra que ele chegasse logo do trabalho, de longe, ouvindo os passos desengonçados dele pela rua e correr pro abraço, pra manha, pra birra. O "pisado" dele tem um som diferente. hehehe, é sério. Lembro dos mimos, dos carinhos, das broncas, das brincadeiras e do cuidado que ele sempre teve com a nossa família. A presença dele é indispensável, por tanta doçura. Pela grandeza do coração dele. E por isso amanhã é um dia floridinho.
- Feliz, porque agora saio, e vou encontrar o Max. hummm, cheirinhos, beijinhos. êba.

1 de agosto de 2006

Deserção

Esperando quem sabe, notícias boas - vagando por aí. Esperando esse momento passar, em silêncio. Em clima de retirada, com o ar de quem não sabe pra onde ir, esperando uma carona. Um colo. Um lencinho. Esperando a dor passar pra depois sim, erguer a cabeça e avistar novos rumos, e no rosto o olhar cheio de vida, cheio de brilho, e sonhos, " e no meio da boca sempre um riso feliz". E finalmente pronta, que seja, pra novos tropeços.


**************

Retirada
(Flora Figueiredo)

Respeite o silêncio
a omissão,a ausência.
É meu movimento de deserção.
Abandonei o posto,
rompi a corda,
desacreditei de tudo.
Cansei de esperar que finalmente um dia,
minha fotografia
fizesse jus ao seu criado-mudo.

31 de julho de 2006

"Nesse breu vou sem rumo"


É triste não ter chão. Esse foi o ano de perder o chão, diante de tantos sonhos, e tantos negado. Sem maiores frustrações, porque se não há portas abertas (por enquanto), espero as janelas.

E como eu preciso sempre de traduções, descrições, rola na vitrola: Onde ir? (Vanessa da Mata). Que ironia. Preciso de um plano C.

"Eu não sei o que vi aqui
Eu não sei prá onde ir
Eu não sei porque moro ali
Eu não sei porque estou
Eu não sei prá onde a gente vai
Andando pelo mundo
Eu não sei prá onde o mundo vai
Nesse breu vou sem rumoSó sei que o mundo vai de lá pra cá
Andando por ali Por acolá
Querendo ver o sol que não chega
Querendo ter alguém que não vem
Só sei que o mundo vai de lá pra cá
Andando por ali Por acolá
Querendo ver o sol que não chega
Querendo ter alguém que não vem (não vem)
Eu não sei o que vi aqui
Eu não sei prá onde ir
Eu não sei porque moro ali
Eu não sei porque estou
Eu não sei prá onde a gente vai
Andando pelo mundo
Eu não sei prá onde o mundo vai
Nesse breu vou sem rumo..."
:(

28 de julho de 2006


Coração partido por causa de uma partida! Cisco no olho. Chororô. Dor de cabeça. Ressaca de tristeza. Emburramento. Tristeza egoística (minha melhor descrição). É porque eu sei a falta que faz uma amiga. A Beta foi embora e me deixou assim, e apesar disso tudo eu torço tanto, tanto, pra que a realidade seja similar ao que ela sonhou.

13 de julho de 2006

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Clarice Lispector


Sem palavras hoje, não por ansiedade ou tão pouco por turbulência de sentimentos, pura serenidade. Dias felizes e produtivos deixam a gente assim.

12 de julho de 2006

1/4


Estou aqui, ainda viva, loucamente... cheia daquelas crises, cheia daquelas vontades, cheia daqueles mesmos lamentos e emoções, quase sempre nada contidas.
Tenho curtido tanto meu quarto, minha cama, meus livros, mural de fotos, os detalhes, tudo. É como se fosse mesmo um tipo indescritível de despedida. De cama aconchegante, de vista da janela, sem praias, mas com um pôr do sol laranjado. Presente: a suave sensação de que esse quarto logo não vai ser tão meu. No ímpito: o desejo devorador de ser independente. Chega logo! Diante à algumas idéias "inovadoras", digo enlatadas, logo penso: está perto de casar, juntar as trouxinhas ou algo parecido. Sério, tenho pensando nisso, e pra quem me conhece sabe muito bem que não é algo rotineiro. E há um claro conflito nesse termo, nessa regra, porque não é comum perguntarem: "Porque vc quer casar?". Todo mundo casa, cabe a regra, preto no branco. Agora quando é o contrário, soa a pergunta alarmante: "Mas por quê você não quer casar?" e junto a pergunta com sonoro alterado acompanhamento? Sim, acompanhamentos- digo, julgamentos, ou pensamentos do tipo "Nossa, essa menina tem problema". Uma amiga minha diria: "Problema todo mundo tem". :) E isso chega a ser uma alívio, até porque não me importo tanto com o que as outras pessoas estão pensando em relação as minhas escolhas. Todo mundo tem palpite. O importante: um dos protagonistas da história: o Max. Esse sim entende muito bem que não se trata de amar mais ou menos, ou categorizar ou enquadrar o tipo do amor referido. E Pablo Neruda também explica bem: "Assim te amo porque não sei te amar de outra forma". Ahn, ele sim me compreende, e sabe quase como um amigo de dentro de casa, que o amor se mostra de várias formas.
Mas deixando tanto romantismo e amor de lado- senão nem eu me reconheço. Ohs, e retomando ao assunto de "deixar o meu 1/4 da casa", retoma algumas lembranças vividas, porque se antes eu corria das mudanças, hoje eu corro em direção a elas. E sem maiores ansiedades. Como diz a Beta: "Quem gosta de problema é professor de matemática", psicólogo gosta é de solução. Aí eu me encaixo bem, quero soluções, soluções e soluções.
E não dá pra deixar de lado o fato óbvio e ordenado de que na minha vida épocas legais sempre vêm acompanhadas de coisas toscas. É meio como uma ordem cósmica q governa minha vida. Mas ando anulando essa etapa. Pronto, pulei. Coisas ruins só dão uma passadinha por esse blog, e quando houver muiiita necessidade.

11 de julho de 2006

Um pé no Salto


Não entendo como determindado comportamento pode trazer tantas consequências negativas, por exemplo usar salto alto-> Sair de salto -> (chic, mancando) -> Chegar em casa. 1º Ato: Tirar o salto no pé da escada, andar descalço e pisar no salto do "salto". Xingar. Sentir dor, conferir se o pé realmente está rasgado. E ficar com o pé- literalmente rasgado. Faz parte do aprendizado. Tirando esse fato a semana se esgotou com atividades deliciosas. Oficina de arte na casa da Jô.
Finalização do processo do visto- agora é só esperar e esperar. Reflexão de algumas palavras do Pablo Neruda. Alguém me explique: " Quantas estrelas tem um gato", pois é, eu fiquei pensando. Não dá pra metaforizar tanto (Trecho de "Gatos Noturnos", em o coração amarelo). Comecei a ler: "Viagem ao Centro da Terra", de Júlio Verne, não a contra-gosto, e estou amando. Já a sexta-feira: foi dia de comilança no apê do Henrique e da Mix. Bacana, e dia de Final de novela. Bia Falcão vilã classuda. Sábado passei "incolicada", acompanhada com figuras insubistituíveis- Pedro, Camila e Jana. Bom papo, e acima disso, o insubstituível cafuné de vó. E eu puro dengo. Sábado festinha do (outro) Pedro primo e Carol (Só felicidades! e um cheirinho meu) Churrasco grego. Pedacinho do Max, por pouquíssimo tempo ao meu lado no fds. humpf! Ontem não foi por inteiro dos melhores dias. A Beta foi uma excelente companhia, compartilhando comigo os momentos de compras sofridas. Mas o "chegar em casa" não foi tão propício. Também não quero me ater a isso. E hoje a melhor notícia, depois de um susto, Tio Geri melhorou. Porque a história foi complicada, uma super piora antes dessa melhora incrível. E um suspiro profundo, aliviado, e um cochicho "Obrigado, Deus".

7 de julho de 2006


"Aquilo que eu ouso, não é o que quero
Eu quero o repouso do que não espero
Não quero o que tenho pelo que custou
Não sei de onde venho, sei para onde vou"

Carlos Drummond

6 de julho de 2006


Tô aqui louca pra postar, mas longe de casa. 10 minutos pra escrever, pra desabafar. Ontem eu estava plena- cheia de idéias que ficaram no travesseiro. Mas declaro. Ando bem mais feliz, ansiedade em baixa. Consertar: tem sido a palavra em voga. Aprendi novas técnicas, encontrei novamente velhas pessoas. Suspirando fundo, a saudade aguda dos tempos de faculdade passou. Ficaram os bons amigos, com quem continuo a compartilhar os sonhos. Aprendi tanto. Tô mais madura sim, e me esforçando pra não me tornar aquela adulta que não suporta música, chata, com conversas chatas, resumindo, tudo chato, organizado, sem cores, sem beijos, sem amores, sem erros.
Depois disso... ahram... o bom mesmo é a gente saber que tudo pode mudar tudo o tempo todo. Falando em mudanças, e objetividade e cotidiano também- hoje levei o restante dos meus documentos pra tirar o visto.Ahn, tá chegando. Mas o post termina aqui. Tem gente me gritando e eu preciso ir.

"Eu quero a sina de um artista de cinema, eu quero a cena onde eu possa brilhar, um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo, um beijo imenso onde eu possa me afogar" - Lisbela / Los Hermanos.

26 de junho de 2006

Das utopias


Nessa semana eu:
1 - tive momentos extremamente emocionais e descobri que eu sou muito bem resolvida em algumas coisas. Mas preciso aprender a manejar melhor.

2 - tomei cozumel com a Beta (que nada mais é gotinhas de cerveja, muito gelo, limão e com as bordas com sal. Nesse dia estava coberto por uma conversa muito boa sobre atitudes e a vida.)

3 -Sexta fui a Brasília. Aquela cidade me deixa inspirada. É tão organizada e tudo mais. Fiquei cansada. Fui e voltei no mesmo dia. Estava com tanta dor de cabeça de madrugada, que fui lavar meu rosto e (pow!) testa na porta do banheiro e dor multiplicada por 1.000. Não consegui mais dormir, fui me entorpecer de dipirona.

4 - Ajeitei as minhas coisas pra viagem (ou mudança? Ainda não sei bem definir) e senti várias vezes a sensação gostosa de dever cumprido.

5- Sábado fui a festinha da LG. Acho que já disse isso, mas pelo que me lembro só comentei os fatos enfadonhos. A companhia do Max estava até então surpreendentemente agradável. Acho bonito ver os olhos dele brilharem ao me ver, ainda que eu esteja regada de cansaço e olheiras.

6- E falando em festinhas, ontem foi a festinha junina na escola em que a Beta (dava) aulas de inglês. Adorei. Comi. Ri. Joguei "cebolinhas irritantes" no pé de algumas pessoas desconhecidas, afinal de contas- conhecidas apenas a Beta e a mãe dela. Adoro estar com as duas.

7- Essa semana acabou, mas já tem história para um desabafo :) Mas cheguei a conclusão que preciso me "des-grilar" um pouco e até me desligar com uns pequenos detalhes. O Max que o diga, acho que ele vai ficar feliz com essa notícia. :)

8- E a semana começa. Amanhã tem jogo do Brasil. Não por onda de moda, mas eu curto muito ver os jogos. Eu fico ansiosa, grito, sofro, oro. Oitavas de final. Copa do mundo. E essa temporada traz consigo boas lembranças.

9- Sexta tem passeio, eba. Sinto que estou começando a me despedir das coisas boas que a vida me oferece por aqui. Com aquela instigante sensação de que eu tenho aproveitado cada instante com cada pessoa querida (clichês de velhos livros de auto-ajuda que não ajudam), e em contrapartida, não tenho perdido meu tempo com pessoas que não me atraem muito. Passei da fase de conhecer novas pessoas e investir tempo e afetividade com elas. Talvez esteja errada. Talvez não. Tô amando esse momento.

10 - E, apesar de tudo, cada dia cresce em mim a paz, a alegria e a vontade de sonhar mais um pouco...

DAS UTOPIAS - Mário Quintana
"Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora a presença distante das estrelas!"

Texto bacaninha que eu achei por aí. Tudo bem. Mas é preciso pensar. Tá certo que dar murro em ponta de faca não dá em nada, mas desistir fácil não é comigo não. Vejo esse texto mais como um elogio às estrelas do que como um modo de vida.

Ahn,
e o que rola na vitrola: Alanis Morissette

24 de junho de 2006


Sabe aqueles dias em que você acorda, toma café e depois quer apenas voltar pra sua cama?

Pois é. Hoje foi um desses.

E apesas de dias assim serem inevitáveis,as coisas parecem que por si só estão encaminhando. Tô feliz mas ás vezes me encontro pensativa e com uma saudade antecipada. Lidar com o que sempre me parece novo. A vida continua me fazendo brincar de corda-bamba, equilibrando alegrias e tristezas. Um lado do meu coração dói e questiona, enquanto um outro lado é vermelhinho e brilhante, como naqueles desenhos.

E o dia passou assim- agradavelzinho. Algumas pessoas interessantes, claro, outras nem tanto. Implicaram até com o esparadrapo que eu coloquei depois do exame de sangue. Aff. Quase que uma respostinha mal criada soou: o braço é meu, o exame foi meu, quem pagou fui eu, e daí? Se eu quiser ficar mais uma 22 dias com esse troço no meu braço eu fico! Oras. E na imagem a cara de mal educada, incoveniente e enjoadinha. Não sei porque tô comentando isso, mas fiquei irritadinha. Mas o dia, que a essa hora que vos falo ainda não terminou, foi muito bom. Que eu me lembre esse foi de todos o único fato irritante advindo de uma pessoa irritável que conseguiu irritar a minha irritância. Mas já superei esse momento rabuge.

Achei esse trechinho, e muito pertinente pra esse dia, que tinha tudo pra ser regado de ruindade (sono, dor de cabeça, preguiça, dor no corpo, mal humor). Tudo isso passou.

"Toda pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a si mesmo, para rires de si mesmo; por fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamamos de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado com as grandes ocasiões."
Paulo Mendes Campos.

22 de junho de 2006

"Tirinha Versus Saudade"

Agora sim. meu blog começa a ter mais vida, ficando mais a minha cara com algumas fotos. Graças ao Max- Gênio no gênero formatação.
Sem inspiração pelos poros, fico com a imagem. E quem sabe com algum novo versinho, que lembram as cenas do próximo capítulo, que remete ao tema SaUdAdE.

"Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem, Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, cárie e pedra no rim...Tudo dói!
Mas, que mais dói é a saudade! Saudade de um irmão que mora longe...
Saudade de uma brincadeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade de alguém querido que morreu.
Do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas!
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama!
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos, do jeito de fazer amor.
Saudade da presença e até da ausência consentida! Você podia ficar ao lado do telefone em sua casa e ela do outro lado, na casa dela, sem se verem, mas sabiam.Lá estavam.
Você podia ir para o escritório e ela para o dentista, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la e ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se. Amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter!
Saudade é basicamente não saber...
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio...
Não saber se ele continua sem fazer a barba todo dia, devido aquela alergia...
Não saber como ela foi na prova da faculdade...
Não saber se ele ainda usa camisa xadrez...
Não saber se ele tem comido pouco, devido aquela mania de estar sempre de regime... Se ela tem assistido à novela das oito... Se ele continua brincando na internet ou continua visitando a página do Diário Oficial... Se ela aprendeu a estacionar entre dois carros ou se continua usando o mesmo perfume... e se ele continua preferindo cerveja e ela suco de laranja...
Não saber se ele continua sorrindo com os olhinhos apertados... E ela continua usando lingerie preta... Se ele continua detestando Mc Donald's e se ela continua lhe Amando!
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos! Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento... Não saber como frear as lágrimas diante de uma música! Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche!
É não querer saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro... E se ela está mais bonita!
Saudade é nunca saber de quem ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo o que você, provavelmente, está sentido agora, depois que acabou de ler.

19 de junho de 2006

Quem me levará sou eu, quem regressará sou eu.


Condições anormais, acontecimentos além, sensatez. Paredes de giz, perturbações em geral. Mas o que é páreo para o tempo da mágica? Para o que um grande sorriso é capaz de alcançar? Se eu sei que além das cortinas são palcos azuis? Um brilho. Um brinde. Um deleite.


Mário Quintana "Não exijas mais nada. Não desejo também mais nada, só te olhar enquanto a realidade é simples, e isto apenas. Que grandeza... a evasão total do pejo que nasce das imperfeições. O encanto que nasce das adorações serenas."

Amanhã eu volto, quem sabe, elaborando. E inovando.

11 de junho de 2006

Meu querido diário

Há dias que não há santinho que resolva a falta de inspiração. Geralmente isso ocorre quando tenho tempo de sobra e estou afim de escrever. Já afirmei isso anteriormente, mas hoje eu tive a certeza de que o mundo precisa parar para eu descer um pouquinho. E como a inspiração provavelmente não irá bater hoje e eu não vou conseguir escrever nada além de algo como este texto que parece extraído de um diário bem adolescente, então eu vou nessa. Vou caminhar rumo aos meus sonhos, fazer um balanço deste ano, ler um livro, ver TV, ouvir música e dormir cedo.

E é claro, que nesse rumo de diário- eu não poderia deixar de mencionar o dia de aniversário. Essa semana (aff, passada, já?). Foi meu aniversário. Clima bom. Bons amigos. Melhor amiga. Melhor namorado. Melhor família- barulhenta e comilona. Claro, melhor irmã. Presentes criativos. Parabéns pra vc (pra mim). Recadinhos do orkut (hummm). Amigos queridos. Perfumes, bijut's, calça (graaaaaaaaaaaaande), super kit, calcinhas, mais perfumes, grana, suéter no plural, porta cd tipo smile, porta retrato, anel especial, sandália, bolsas, Mensagens no celular (hummmm). Bolo. Vela quebrada. Cabelo cortado (e curtinho). Maquiagem borrada. Fax com a minha matrícula no curso de inglês no Canadá (não é o máximo?). E são 25 anos passados. No balanço desses 25 anos de vida. A boa notícia. Saldo positivo, com juros baixíssimos dos erros cometidos. Umas ruguinhas a mais em contrapartida a maturidade tem evoluído também. Sem extremos. E um suspiro aliviado de alguém me considerar "determinada" de correr atrás das coisas que eu tanto desejo, apesar dos pesares, digo, apesar da falta de grana. Eu vou nessa.

28 de maio de 2006

Contingência tropescista

Verdade, ando cansada, aborrecida, indignada, indelicada e impaciente. A meu favor tenho a dizer que chega uma hora em que aceitação demais vira passividade, isso é mal sinal e, posso dizer também que viver é uma espiral e eventualmente pra se chegar num estágio de equilibrio real é necessário desequilibrar primeiro. E por falar em desiquilíbrio, esse não tem sido o meu ponto forte. Diga-se ao pé da letra. Nota: Ao pé mesmo. No sentido literal. Meu pé tá inchado de tropeçar, virar o pé sentar e chorar. Aff. Achei que tivesse quebrado. E que contingência. Dia de sábado. Deixa pra machucar na segunda, que logo, no final de semana passa. Essa tendencia de tropeços está se estendendo pra vida real. Eu clamo: AAAAh fase ruim passa logo, vai. Que tá doendo.
Não tenha medo de praguear de vez em quando : )
Pois é, mas hoje eu não vim aqui pra clamar a vida não! Chega de tropeços. Eu tava até pensando em mudar o nome de "Cada pessoa pensa como pode", aff tô achando tão sem gracinha, tipo chuchu aguado. Pensei em algo simplista do tipo: "trapos velhinhos porém limpinhos", inspirada no meu último pequeno post. Ahnram. Tem a ver sim.

Mas continuando na linha torta de pensamentos desvainados (essa palavra existe? Preciso de um dicionário urgente, visto que, ando utilizando algumas palavras que eu não sei se existe, ou se faz sentido, sei que pra mim faz, blá blá blá blá blá)

Vou então estar continuando a postar escrevendo para ler (hauhauhauahauh, gerundismo mais que perfeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito, record de verbos).

Mas vamos lá!

Sabe quando estão acontecendo montes de coisas, assim, borbotões, mas
você não tem nada a dizer? Pois. Mas vim dizer que eu tou viva, e que vou mesmo pro Canadá, que eu tou mudando de vida também, em caráter definitivo; estou tentando provocar uma espécie de Jump Day na minha vida e eu mudar a rotação da minha terra,tentando buscar a rotação certa (credo... tô parecendo meio zem- ahn? zem vergonha não). Depois de alguns planos desfeitos, alguns nãos empurrados "guela" abaixo. Eu Tô viva, buscando o melhor dos meus momentos, buscando bons tempos. E o tempo? É o meu parque de diversões.

25 de maio de 2006

trapos velhinhos porém limpinhos

Tenho aprendido idéias novas. Islâmina. Freudulento. Letrargia
Círculo virtuoso. Zen vergonha. Lacanagem.

As novas idéias ficaram por cima dos trapos velhinhos de sempre.
Não preciso de muita coisa para ser feliz, na verdade preciso de muito pouco. Ultimamente a vida tem estado tão boa, tão cheia de surpresas agradáveis que só o que posso fazer é agradecer a Deus por cada um desses dias. Estou super entusiasmada, torcendo para que Agosto venha logo com os desafios pelos quais tenho ansiado incessantemente nos últimos dias. Então.

7 de maio de 2006

Um caderninho novo.

E eu sempre tive problemas com eles [...]