28 de fevereiro de 2007

12 de fevereiro de 2007

"O tempo cura as asas quebradas"

Por outras vezes me senti sem rumo. Mas nesses últimos dias assumo que parece um tanto difícil coordenar ganhos e perdas mediante a uma frustração específica. Descobri que estou na fase do “tanto faz”, o que me incomoda um bucado porque não ajo assim na maioria das vezes. Mas reconheço que a falta de chão me deixa morna. Além de melancólica e por hora pessimista, com uma tonalidade acinzentada nos olhos, nada neutra, que reflete resquícios de infelicidade. No momento meu talismã: “O tempo cura as asas quebradas”. Estou completamente engessada. E nesse exato momento "na ponta dos pés" tentando enxergar alguma luzinha do outro lado do muro.

6 de fevereiro de 2007

Deixo tudo assim
nao me importo em ver a idade em mim
ouço o que convem
eu gosto é do gasto
Sei do incomodo e ela tem razão quando vem dizer
que eu preciso sim de todo o cuidado
E se eu fosse o primeiro a voltar pra mudar
o que eu fiz
quem então agora eu seria
ahh tanto faz
e o que nao foi nao é
eu sei que ainda vou voltar
mas eu quem será?
Deixo tudo assim
nao me acanho em ver vaidade em mim
eu digo o que condiz
eu gosto é do estrago
Sei do escandalo e eles tem razão quando vem dizer
que eu nao sei medir
nem tempo e nem medo
E se eu for o primeiro a prever e poder
desistir do que for da errado
ahhh olha se nao sou eu
quem mais vai decidir
o que é bom pra mim
dispenso a previsão
ahhh se o que eu sou
é tambem o que eu escolhi
ser aceito a condição
Vou levando assim
que o acaso é amigo do meu coração quando falo comigo
quando eu sei ouvir

(Rodrigo Amarante)
E uma súbita vontade de chorar...

2 de fevereiro de 2007


Uma pequena contagem regressiva de um tempo que demora passar.