30 de julho de 2008

Você inventa - grite!
Eu invento - ai!
Você inventa - chore!
Eu invento - ui!
Você inventa o luxo
Eu invento o lixo
Você inventa o amor
Eu invento a solidão...

Você inventa a lei
E eu invento a obediência
Você inventa a deus
E eu invento a fé
Você inventa o trabalho
E eu invento as mãos
Você inventa o peso
E eu invento as costas
Você inventa a outra vida
Eu invento a resignação
[...]
Valha-me Deus

[Tom Zé]

20 de julho de 2008


Amor é assim ó:
Ou você ama, ou você não ama.
Não tem um meio termo, não existe o "eu acho que amo".
E essas são as minhas conclusões retóricas e a certeza de que algo mudou.
Tropeços são necessários pq a gente se assusta e muda o ritmo dos passos.
.
.
.

13 de julho de 2008

Saudade dói.

8 de julho de 2008

Sem imagens, quase sem palavras, um suspiro e pronto.

4 de julho de 2008

Entre aspas

Confesso que eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme...só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: Meu Deus, mas como você me dói de vez em quando!

2 de julho de 2008

Dia Cinza



"Dá-me a tua mão desconhecida, que a vida está doendo, e não sei como falar - a realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha imaginação são mais pesadas."
Clarice Lispector
in A paixão Segundo G.H




E batendo no coração aquela vontade louca de ir embora; pra qualquer lugar que me convença que a vida mudou. Ir embora, mudar planos, virar a página- e eu com o antigo marcador de papel insistindo veemente com a voz desbotada e com olhar fragilizado: "...não assim...".



"E uma desilusão. Mas desilusão de quê? se, sem ao menos sentir, eu mal devia estar tolerando minha organização apenas construída? Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema. No entanto se deveria dizer assim: ele está muito feliz porque finalmente foi desiludido. O que eu era antes não me era bom. Mas era desse não-bom que eu havia organizado o melhor: a esperança. De meu próprio mal eu havia criado um bem futuro. O medo agora é que meu novo modo não faça sentido? Mas por que não me deixo guiar pelo que for acontecendo? Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei o destino pela probabilidade."

A Paixão Segundo G.H.