31 de julho de 2007

Uma patológica vontade de destruir chocolates.
De onde vem?
Aff

30 de julho de 2007

Um dia anestesiado e com pouquíssimas descrições. Apenas a deliciosa companhia da Rachel no meu fim de tarde regado à um café gelado no Café au chocolat. A noite terminou em pizza com a família buscapé completíssima, e agora vou cair na cama com um bom livro e dois travesseiros.

...

Frase, não, Nenhuma.
Uma lira nula,
reduzida ao puro mínimo,
um piscar do espírito,
a única coisa única.
Mas falo. E, ao falar, provoco
nuvens de equívocos
(ou enxame de monólogos?)
Sim, inverno, estamos vivos.

Paulo Leminski

29 de julho de 2007

A lista




O último final de semana do mês de julho. Final de férias. Final dos Jogos Pan. Final de rotinas. Final de sensação de vida boa. Final do mês 07. O ano tem passado sem nenhum impedimento, algumas saudades guardadas, listinhas do que fazer e o enaltecimento do não feito. A tendência contínua de ressaltar o "que não". Dúvidas coerentes. Ser mais "blandiciosa" é recorrente. E me deparo com a longa lista: assumir a profissão, encarar a realidade, curso de fotografia, curso de pintura, aulas de línguas, trabalhos voluntários, ler mais livros (meta de 4 por mês), tempo para igreja e leituras bíblicas. Trabalhos voluntários e serviçõs de capelania. Cuidar do pé, dieta, beleza. Dedicar-se aos amigos- aos poucos amigos. Cuidar do Freddy. Livrar-se de algumas mágoas guardadas. Terapia. Ciências da Saúde (UnB). Max?
Tomar decisões. Aliviar-se.


Olhos inchados. Sono.

28 de julho de 2007

Um mal humor hoje que mal me permite esticar as bochechas para "sorrir suavemente" para as fotos "do orkut". Hoje quero ser do contra. Contra tudo. Se alguém diz que gosta do amarelo, porque é a cor do sol, eu digo o oposto, que gosto da negritude que lembra a noite, e de preferência que esta seja nublada e sem previsão alguma de brilho do sol que lembre o amarelo. Impaciente, intolerante, insuportável, e muitas outras palavras com o prefixo "in".

Resignação.
Chorar faz bem, limpa os olhos. Alivia o coração carregado.

26 de julho de 2007

Faz um frio aconchegante em Goiânia. Ao meu lado uma caneca com chá quente de erva cidreira e os meus pensamentos que me acompanham (e por vezes me angustiam). Programação para o anoitecer desta quinta-feira: meias, casacos, cobertores e filme de Almodovar.


Los Hermanos - Sentimental

O quanto eu te falei que isso vai mudar
Motivo eu nunca dei
Você me avisar, me ensinar,
falar do que foi pra você, não vai me livrar de viver!

Quem é mais sentimental que eu?!
Eu disse e nem assim se pôde evitar

De tanto eu te falar, você subverteu
o que era um sentimento e assim fez dele razão
pra se perder no abismo que é pensar e sentir

Ela é mais sentimental que eu!
Então fica bem...
...se eu sofro um pouco mais

"Se ela te fala assim, com tantos rodeios, é pra te
seduzir e te ver buscando o sentido daquilo que você
ouviria displicentemente. Se ela te fosse direta, você
a rejeitaria."

Eu só aceito a condição de ter você só pra mim
Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir... e rir.

25 de julho de 2007

O dia hoje com cara de "ah neim".




Relembrando os bons e velhos tempos de amizade, colo, aconchego!
Hoje tudo isso misturado em um calderão de Saudade!
:)

24 de julho de 2007

Melhoras Max, Melhoras.
Melhoras à nós.
Melhoras à vida.
:)


Cansada. Pouquinhas tarefas que programei deram certo. Pois bem, amanhã mais um longo dia. Quarta-feira. Tem gente que tem cara de quarta-feira- nem lá, nem cá. O dia do mais ou menos. E por falar em dias tropicadeirenses, o Max hoje "crac" no pé. Não sei a descrição médica, mas eu diria que virou uma patinha de elefante em que os dedos mal aparecem de tão inchados. 10 dias de atestado, pode? Pode. Está ele lá, (agora não mais rabujento), mas manhooooooso que só. Férias doloridas e forçadas que deverão ser retribuídas arduamente no formato "horas extras". E eu lamento de cá, não por não machucar o pé, mas por não ter um empreguinho que encha meu bolso de reais. Aff.
O Teatro Mágico - Realejo

(Danilo Souza/ Fernando Anitelli)

Será que a sorte virá num realejo?
Trazendo o pão da manhã
A faca e o queijo
Ou talvez... um beijo teu
Que me empreste a alegria... que me faça juntar
Todo resto do dia... meu café, meu jantar
Meu mundo inteiro...
que é tão fácil de enxergar... E chegar

Nenhum medo que possa enfrentar
Nem segredo que possa contar

Enquanto e tão cedo
Tão cedo

Enquanto for... um berço meu
Enquanto for... um terço meu
Serás vida... bem vinda
Serás viva... bem viva
Em mim

Será que a noite vira num vilarejo
vejo a ponte que levara o que desejo
admiro o que há de lindo e o que há de ser... você

Enquanto for... um berço meu
Enquanto for... um terço meu
Serás vida... bem vinda
Serás viva... bem viva
Em mim

"Os opostos se distraem
Os dispostos se atraem"


" Quisera eu
Ser a primavera
A boa-nova
Os sabores da vida
Dentro da sua tigela colorida
De tons incomuns
E colorir um a um
Os seus momentos nus
Queria ser
Quem você quisesse ver
Te dar bom dia antes do sol
E sem tem acordar, mergulhar
Debaixo do seu lençol
Quisera eu, como eu queria
Saber que você me espera
Na próxima esquina
Pra irmos pra casa."
(Zélia Duncan)

Trechos

Procure entender quando não tenho palavras. Os trechos cumprem o seu papel e fecham as minhas lacunas.

"Se um gênio perguntasse quais seriam os meus três desejos o primeiro: pediria ao tempo voltar pra trás:
- pra te ver aos dezesseis anos"

" O que você precisa ?
se você precisar.
Uma margarida comum
um beijo ou um simples abraço
que é pra você lembrar de mim."

(Nando Reis)

É que hoje, apesar dos bons momentos, a saudade dos velhos tempos (Empoeirados, como os velhos bilhetes dobrados). Saudades dos dezessete anos de pura paixão.

23 de julho de 2007

22 de julho de 2007

A vida lança algumas peças coloridas, e se a gente preferir pode deixá-la preto e branco. No final de semana em Goiás Velho quem esteve a colorir os meus dias foram os velhos e esporádicos amigos. Thiago, Cris, Jô e Adri. Em meio aos casarões, aos versos de Cora, ao calor, e burrachudos (se é que me entendem)- a diversão. E apesar do cansado, amei cada momento.


" Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver."

Cora Coralina

FéRiAs

Férias.
Muita profundidade nessa palavra. A minha teoria é que as pessoas nas férias ficam mais suaves, mais alegres. Causalidade sim, hihi. Veja bem: Até mesmo as pessoas que não estão oficialmente "de férias" são indiretamente atingidas pela tal febre. Sim, sim. O trânsito des-transitisa. As crianças acordam mais tarde, consequentemente os pais são poupados da tal rotina de levarem as tais crianças sonolentas à escola. Podem consequentemente, tomar café da manhã juntos (salvo algumas outras realidades)-mesmo que seja rapidinho. No trabalho tem sempre alguém de férias. E pode ser um chato pro alívio dos colegas. Consequência do quê? Das férias. Férias também podem ser descritas por propiciarem algumas horinhas a mais para se pensar na vida, se essa ou aquela escolha tem trazido a consequência melhor. Ou se tem (me) feito mais feliz.

15 de julho de 2007

Cansada, assim posso dizer.
Fazer o quê?
Fazer o quê?

Levante a mão quem tem a resposta- o que importa é ter a resposta que amenize isso que eu estou sentindo.

"Tá doendo,sabe,dói aqui dentro num sei o que dói, mas sei que dói.
Você tem uma aspirina?"
(Não sei de quem, mas traduziu). Pois bem.

11 de julho de 2007

Não!


Tenho vivido dias de sentimentos intensos e muitas vezes me comportado como uma criança birrenta frente aos "nãos". Não é não e pronto. Não é não e ponto. Chega, agora chega, é minha vez de falar não.

2 de julho de 2007



:)
É ele a nova alegria do momento!

1 de julho de 2007

Enargia :)

A boca cheia de dentes, sim, sim. Quero dizer: um sorriso estampado no rosto como há tempos não se via. Um final de semana leve e com tantas coisas boas [apesar da tensão pré-prova-de-AEC].
Tenho entendido ao pé da letra:
Amar, v. (l. amare). 1. Tr. dir., intr. e pron. Ter amor, afeição, ternura por, querer bem a. 2. Tr. dir. Apreciar muito, estimar, gostar de.

E pra completar esse ato [e aprendizado]:-um novo membro da família!!
O Freddy. Uma das figuras não humanas mais ternas que já conheci, e nem precisava ser tão "gente" boa [porque esteticamente, ele é completo]. Chocolate, olhinhos verdes e rabinho cumprido. Quatro patinhas. Corpinho torneado. Um labrador doce, extremamente doce. Chegou magrinho, mas logo, logo acompanhará os richunchos da família. Ele não vai exatamente morar aqui [comigo] e nem por isso ele é mais do Max [do que meu]. Me senti uma Felícia perto dele. Mas hoje ele me ensinou: não é preciso apertar tanto pra dar carinho dona Ruth! Sim, ele rosna bravamente quando eu demonstro os meus carinhos [das maneiras estovadas...]. Mais um motivo pra eu voltar desesperada de Brasília, mais um pra eu amar [e demonstrar da forma adequada].




...Ei, Max (eu balbucio quase que silenciosamente)... Obrigado por hoje, viu? Me senti muito apreciada, estimada. É por essas e outras que digo que vc é o meu chafariz de alegria.