28 de janeiro de 2007

Um dia estranho e desorganizado. Dia de circo marcado. Dia de confirmações. Despedidas. Um dia com cheiro de último. Dia de postar de novo, algumas poucas palavras. Deixando de lado fotografias rasgadas, empoeiradas, carregadas de lembranças ruins. Já sinto saudades: pai e mãe- meus maiores amores. E no momento uma vontade louca de que a noite se multiplique, aumentando algumas horas de bônus, sendo generosa com essa minha necessidade- pra que eu possa assim ficar quietinha, quietinha no meu quarto, escuro, ouvindo os meus pensamentos.



"Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura
não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira..."

27 de janeiro de 2007

De muitas malas prontas,
De humor instável.
E de pouca expectativa pra Brasília que me espera.

25 de janeiro de 2007

"À Palo Seco"


Cheguei (e um longo suspiro de alívio). Cheguei cansada, embora esteja feliz e ao mesmo tempo des-cansada (oh). Balanço: cerca de 800 fotos belíssimas foram tiradas. Tantos lugares lindos, tantos momentos perfeitos de céu azul. Alguns nubladinhos e esquisitos, já que estive preocupada- tenho tanto a estudar daqui pra frente!!!!!!! (Preciso de muitas exclamações!!!). E domingo tá aí. E segunda estarei em Brasília. Eu pisquei os olhos e as férias acabaram. Eu acordei e a saudade continua latente. Tô sem inspiração: roupas pra lavar, malas pra (re) fazer, unha pra arrumar, cabelo pra hidratar ou rapar. Ai ai. Hoje fico por aqui deixando ao Max uma palavrinha de gratidão de 8 letrinhas e pra completar um "eu amo você" em alto e bom som.
E por falar em som o que rola na vitrola:
À Palo Seco
Los Hermanos
Composição: Belchior

"Se você vier me perguntar por onde andei
No tempo em que você sonhava
De olhos abertos lhe direiAmigo, eu me desesperava
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Mas ando mesmo descontente
Desesperadamente eu grito em português
Tenho 25 anos de sonho e de sangue
E de América do Sul
Por força desse destino
O tango argentino me vai bem melhor que o blues
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Eu quero que esse canto torto
Feito faca corte a carne de vocês"

23 de janeiro de 2007

Fim de ferias! E o dia ensolarado comemorando o fato. Meu humor vulneravel e inconstante, em consequencia de desavencas que por vezes poderiam ser evitadas. Mas no final das contas posso dizer que valeu a pena sim. Divertida. Mas hoje prefiro as poucas palavras e o turbilhao de sentimentos que nao consigo descrever, ha uma mistura cinza, uma falta de ar, uma ansiedade silenciosa. Um choro engasgado regado a algumas duvidas flutuantes e palavras jogadas ao nada. Odeio sair do trilho, perder o rumo e nao conseguir descrever o que e isso o que e isso que estou sentindo. Talvez o real motivo de um texto desconexo que parece mais redacao das minhas ferias que acabaram se tornando desabafos inacabados de umas ferias com pouco auto conhecimento. E e isso.

22 de janeiro de 2007

Ufa

O dia hoje acordou nublado e de mal humor, mas nem isso me trancou em casa. Andei por Porto Belo e vi coisas lindas. Artigos e artesanatos das melhores qualidades. Troquei idéias com os argentinos visitantes. Namorei. Subi 100 metros do Morro do Macaco e estou morta nesse momento. Sinto que eu preciso urgentemente investir em preparo físico, simplismente pra poder escalar lugares como o de hoje em que não consegui chegar nem na metade. Pra completar: orkut em manutenção. ai, ai. E pra piorar: sem muita inspiração, ui, ui. E então: sem fotos pra postar. Amanhã quem sabe o dia amanhece ensolarado, afinal é o último dia oficial de férias na praia.

19 de janeiro de 2007

Dia colorido, de confeites, de maria chiquinha, de birra, de choro, de medo maior que diversão, de gritaaaaaaaaaaaaaaaaaaar: "Ai meu Deus que que eu vim fazer aqui no alto". Descobri que sou terrestre e que essa idéia de querer voar ficou a tempos no meu passado, não quero ser mais Peter Pan. Apesar de me sentir criança, por vezes me vi reunida com o pessoal da terceira idade mais cauteloso, à procura de sombra embaixo de alguma árvore grande, me escondendo do sol e evitando me arriscar em brinquedos muito malucos. E quando me arrisquei chorei, clamei por misericórdia, fechei os olhos, travei, e achei que fosse morrer de verdade. Morri, mas sobrevivi à viagem ao Beto Carreiro. Voltei menos inspirada garanto, mas dando muito mais valor à vida. E apesar de tantos exageros me diverti, vi gente grande no tamanho mas se comportando como bando de crianças encantadas com tanta cor. Vi bandidos, circo, mocinhos, palhaços engraçadíssimos e até algumas coisas injustas num parque. Quem dera que todas as crianças tivessem acesso à esse tipo de fantasia. E no final das contas balanço positivo do dia.

17 de janeiro de 2007





Sim, sim! Férias- e das melhores. O cabelo de palha que dá pra fazer bolsa pra vender na praia! Um cheiro amarelo de sol quente, enjôo das ondas, Max ao lado- descabelado. São tantas fotos, paisagens e algumas que não cabem no retrado, são guardadas em outras molduras. Os livros estão empoeirados e as roupas de banho puídas pelo uso. São tantas pinturas: Floripa, praia da Joaquina, praia dos ingleses, mariscal, musel, praçass, praia de bombinhas, café colonial, rhum, alguns quilinhos a mais? não, não, fico com uma corzinha a mais. Tanta gente linda e bem cuidada. Tanto protetor solar. E na vitrola o que rola é Los Hermanos, perfil e também Zeca Baleiro! Meus parceiros: Bella, Carola, Amandinha, Pedregulho, Ronaldo capetinha, Lucas, Max Cavaleira, é Duduzinho também!

11 de janeiro de 2007

"NÓS"


Passamos a usar cada vez com mais freqüência o pronome “nós”. É uma palavra estranha. “Amanhã eu vou fazer isso ou aquilo”, a gente diz normalmente. Ou pergunta a outra pessoa, a “você”, por exemplo, o que vai fazer. Isso não é difícil de entender. Mas de repente “nós” passa a ser a coisa mais óbvia do mundo. “ Nós vamos de balsa a Langoyene para nadar?” – “Ou vamos ficar lendo em casa?” – “Nós gostamos da peça de teatro?” “ – E então, um dia: “Nós somos felizes”.


Ao empregar o pronome “nós”, a gente estabelece uma conexão entre duas pessoas com uma ação comum e quase faz com que elas se transformem em uma só. Muitas línguas têm um pronome especial para se referir a apesas duas pessoas. Esse pronome se chama dual, e designa as coisas que não aos pares. Eu acho isso importante, pois ás vezes a gente não é nem uma pessoa e nem muitas. A gente é “nós dois”, e é como se os “nós dois” fosse inseparável. São fabulosas as regras que passam a vigorar quando esse pronome é subitamente introduzido, quase como por um passe de mágica: “ Agora vamos cozinhar”. – “Agora vamos abrir uma garrafa de vinho.”- “Agora vamos dormir.” Não chega a ser absurdo falar assim?

Jostein Gaarder, em “A Garota das Laranjas."

E eu digo ao Max, e agora VAMOS viajar?

Sim, sim. E apesar de todos os desesperos presentes, compromissos marcados... nessa madrugada se inicia a NOSSA viagem de férias! :)