19 de setembro de 2008

Depois de Setembro



"Para prevenir surpresas, tenho deixado sempre abertas todas as janelas e todas as portas."


Tá tudo bem,
as coisas são por si só
ca-pi-ta-lis-tas!
Ai ai..
E um longo suspiro de não-sei-lá-o-quê!

"Hoje eu me sinto como se agora fosse também ontem, amanhã e depois de amanhã, como se a primavera não sucedesse ao inverno, como se não devesse nunca ter ousado quebrar a casca do ovo, como se fosse necessário acender todas as velas e todo o incenso que há pela casa para afastar o frio, o medo e a vontade de voltar"

Ao Caio peço emprestadas as palavras que mais uma vez não consigo elaborar.

Trechos

Parte I

"Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas... Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo."

Parte II
"Me explica, que às vezes tenho medo. Deixo de ter, como agora, quando o vento cessa e o sol volta a bater nos verdes. Mesmo sem compreender, quero continuar aqui onde está constantemente amanhecendo."

Parte III
"As pessoas suportam tudo, as pessoas às vezes procuram exatamente o que será capaz de doer ainda mais fundo, o verso justo, a música perfeita, o filme exato, punhaladas revirando um talho quase fechado, cada palavra, cada acorde, cada cena, até a dor esgotar-se autofágica, consumida em si mesma, transformada em outra coisa que não saberia dizer qual era."


Fim!
Caio Fernando

Alguns dias assim...

Coração gelado
(Com gelado).
[...]



Roteiro do silêncio


Não há silêncio bastante
Para o meu silêncio.
Nas prisões e nos conventos
Nas igrejas e na noite
Não há silêncio bastante
Para o meu silêncio

Os amantes no quarto.
Os ratos no muro.
A menina
Nos longos corredores do colégio.
Todos os cães perdidos
Pelos quais tenho sofrido:
O meu silêncio é maior
Que toda solidão
E que todo silêncio
(Hilda Hilst)

Fecha a noite... Fecha o ciclo.

Do you belive in love...? Então está. Não insisto mais.

(Ana Cristina Cesar)

Resquícios
(Calma...)

Não insisto mais.
Não insisto mais.
Não insisto mais.
Não insisto mais.
Não insisto mais.
Não insisto mais.
Não insisto mais.
Não insisto mais.
Não insisto mais.
Não insisto mais.
Não insisto mais.
Não insisto mais.

(Seu sossego)

"Seu sossego segue satisfeito, mas uma pergunta permanece presente..."

Ana Cristina Cesar


"Eu me canso. E fico brava. E fico frágil. E fico carente. E acho que quero bater em alguém. Como é possível conservar a ternura? Eu devo estar quebrada. Tem jeito não. Não precisava virar esse circo. Eu não precisava ser o palhaço. Se vão rir de mim, pelo menos paguem ingresso. Não é pedir demais. Ser deixada em paz. Se eu estou tão miseravelmente sozinha. Ênfase no miseravelmente. Me rejeite sem requintes de crueldade. Saiba medir a maldade para ser apenas a suficiente.E me faça o favor de distinguir a minha loucura da sua. Eu posso ser uma bagunça mas eu sei onde deixo minhas coisas. Cazzo. Tem dias que pesam debaixo dos olhos. Tem horas que eu queria ter uma Gatling com meu nome gravado em letras de convite de casamento. Quem me dera ter estofo por dentro (redundante, iés). Quem me dera saber brincar de cama-de-gato. Tão tão estabanada. Eu preciso parar de tentar brincar.Eu só acabo me machucando sozinha."



Coração é feito regra

Funciona melhor se for quebrado de vez em quando.
É o que dizem.
Uma tristezinha doída pairando meu coração assombrado
Sonhos que incomodam minhas noites tumultuadas
e algumas horas dos meus dias são nublados e tristes...
Eu preciso que isso passe mesmo.
(Tanta dor...)



XIII
as coisas não querem mais ser vistas por
pessoas razoáveis:
elas desejam ser olhadas de azul -
que nem uma criança que você olha de ave.

manoel de barros.


Quero que quem me olhe de longe sinta a parte boa que há, que ache graça nas besteiras que eu digo e toque no fundinho do meu coração, não tumultuando com tristezas e incertezas, mas acolhendo, suavizando...

"Querem saber Se já me sinto bem
Eu digo: melhor"
Eu digo: Melhorando...uns dias sim, outros não.

Perseverança

"- Espera aí, isso passa filha...
Acredite porque vai passar"











Será mesmo?
=(

17 de setembro de 2008


Um brinde a tão esperada chuva e ao cheiro guardado (e esperado).
(Um brinde ao pastel) =)

"Ensaio sobre Cegueira"


Algum sábio disse que o cinema é o melhor remédio
[...]
E hoje foi!

"Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem"
José Saramago

Sinopse:
O vencedor do Prêmio Nobel de literatura, José Saramago, e o aclamado diretor Fernando Meirelles (O Jardineiro Fiel, Cidade de Deus) nos trazem a comovente história sobre a humanidade em meio à epidemia de uma misteriosa cegueira. É uma investigação corajosa da natureza, tanto a boa como a má - sentimentos humanos como egoísmo, oportunismo e indiferença, mas também a capacidade de nos compadecermos, de amarmos e de perseverarmos.

O filme começa num ritmo acelerado, com um homem que perde a visão de um instante para o outro enquanto dirige de casa para o trabalho e que mergulha em uma espécie de névoa leitosa assustadora. Uma a uma, cada pessoa com quem ele encontra - sua esposa, seu médico, até mesmo o aparentemente bom samaritano que lhe oferece carona para casa terá o mesmo destino. À medida que a doença se espalha, o pânico e a paranóia contagiam a cidade. As novas vítimas da "cegueira branca" são cercadas e colocadas em quarentena num hospício caindo aos pedaços, onde qualquer semelhança com a vida cotidiana começa a desaparecer.
Dentro do hospital isolado, no entanto, há uma testemunha ocular secreta: uma mulher (JULIANNE MOORE, quatro vezes indicada ao Oscar) que não foi contagiada, mas finge estar cega para ficar ao lado de seu amado marido (MARK RUFFALO). Armada com uma coragem cada vez maior, ela será a líder de uma improvisada família de sete pessoas que sai em uma jornada, atravessando o horror e o amor, a depravação e a incerteza, com o objetivo de fugir do hospital e seguir pela cidade devastada, onde eles buscam uma esperança.

A jornada da família lança luz tanto sobre a perigosa fragilidade da sociedade como também no exasperador espírito de humanidade. O elenco conta com: Julianne Moore (Longe do Paraíso, As Horas), Mark Ruffalo (Zodíaco, Traídos Pelo Destino), Alice Braga (Eu Sou a Lenda, Cidade de Deus), Yusuke Iseya (Sukiyaki Western Django, Kakuto) Yoshino Kimura (Sukiyaki Western Django, Semishigure), Don McKellar (Monkey Warfare, Childstar), Maury Chaykin (Verdade Nua, Adorável Julia), Danny Glover (Dreamgirls - Em Busca de Um Sonho, A Cor Púrpura) e Gael García Bernal (Babel, Diários de Motocicleta, E Sua Mãe Também).


Sim, sim. Um filme que merece ser visto e revisto.
=)
E agora uma boa noite de sono!
"O amor deixa marcas
Que não dá pra apagar"

Dezessete

DezesSETE de SETEmbro
E tantas mudanças.
Não senhores, SETE não é um bom número [...]


Criado- Mudo
(O Teatro Mágico)

Eu acho que
Tenho certeza daquilo que eu quero agora
Daquilo que mando embora,
Daquilo que me demora

Eu acho que
Tenho certeza daquilo que me conforma
Daquilo que quero entender
E não acomodar com o que incomoda

Não acomodar com o que incomoda

E quando eu vou
É quando eu acho que
Onde é que eu tô
É pouco e tanto faz

Seja o que for,
Seja o que surge e some
Seja o que consome mais
Seja o que consome mas
Faz

E a historia que
Nem passou por nós
Direito ainda,
Pr'onde é que foi?


[...]

Boas noites de sono trazem esperança e acalenta o coração.

16 de setembro de 2008

(Pausa)

Menciono com alegria, que hoje vi alguns preços nos classificados que me deixaram muito animada. Ando feliz da vida porque possivelmente comprarei meu primeiro transporte privado, ainda esse ano... Um desabafo feliz de quem vê algumas coisas na vida-bagunçada darem certo... =)

Bastiones Trucones

Aniversário do Bastiãozinho e outros trucos- o que na família Prado é sinônimo de muita muita muita gente, muita muita muita comilança,muito muito muito falatório (de alto e bom som) e outras cositas mais.

(As muitas fotos chegam mais tarde);
e por agora, as saudações para que esse avô- de- longa -data viva os próximos dias com intensidade, amor e leveza no coração.


Quanto a mim...
"A sorrir eu pretendo levar a vida"
[...]

=)

15 de setembro de 2008

Sobre mudanças

Para quem
acredita que
recomeçar
vale a pena


[...]

14 de setembro de 2008

"Vai doer.
Vai. Mas vai passar. Vai passar quase tudo. Quase. porque tem aquelas dores que o tempo não cura. Aquelas fraturas que, sempre que faz muito frio, se fazem doer um pouquinho. E dóem, mas só um pouquinho, e só quando faz muito muito frio."



E eu espero o dia em que as palavras que brotem suavementente...
pronto.
passou.


Como bem disse Sr. Caio:

"Nao há nada a ser esperado. Nem desesperado" Assim é melhor, ó.

11 de setembro de 2008

das cotidianisses

porque é preciso não perder a calma nunca.

porque é preciso não perder a calma nunca.

porque é preciso não perder a calma nunca.

porque é preciso não perder a calma nunca.

porque é preciso não perder a calma nunca.

porque é preciso não perder a calma nunca.

porque é preciso não perder a calma nunca.

porque é preciso não perder a calma nunca.

porque é preciso não perder a calma nunca.

Bis

Peguei você pra mim
Como a um bandido
Cheio de vícios
E fiz assim, fiz assim

Reguei com tanta paciência
Podei as dores, as mágoas, doenças
Que nem as folhas secas vão embora
Eu trabalhei

Fiz tudo, todo meu destino
Eu dividi, ensinei de pouquinho
Gostar de si, ter esperança e persistência
Sempre

A minha herança pra você
É uma flor com um sino, uma canção
Um sonho em uma árvore ou uma pedra
Eu deixarei

A minha herança pra você
É o amor capaz de fazê-lo tranqüilo
Pleno, reconhecendo o mundo
O que há em si

[...]

As palavras são muitas vezes necessárias porque tornam as relações mais suaves, suportáveis e complementares. Um alívio advindo de um simples ato de flexibilidade...

10 de setembro de 2008

anúncio:
moça inacabada gostaria de aprender a sentir as coisas com mais leveza e desprender-se dos sentimentos negativos que só trazem angústias e lágrimas.











A cada dia alguns centímetros a mais que distancia o meu coração do seu.

5 de setembro de 2008

Dias nublados e quentes.
...
Na mais pura incoerência temporal.

2 de setembro de 2008

"O Sonho de Uma Flauta"- O teatro mágico

"Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o coração nos diz que é o mais bonito

Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais
Querer saber demais

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar"



Link: http://www.youtube.com/watch?v=WDq_ewUxds4&feature=related

1 de setembro de 2008

Seu Zé Pedro

Ás vezes trabalhar é sinônimo de diversão! =) Amo essa turminha!











Sim,
Setembro.

=)
E eu me sinto bem melhor, mais leve, mais otimista
e por que não mais feliz??
=)
Superações, crescimento, racionalismo.



"Não tenho tempo, não tenho jeito, não tenho medo.
quero vir, quero ir, quero estar.
sou três, sou duas e sou nenhuma.
mal respiro."