29 de outubro de 2007

De volta ao calor (corriqueiro) de Goiânia!

27 de outubro de 2007


Impaciente, intolerante, improfícuo, imprudente, impróspero, improvidente, inopinado
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E um vasto vocabulário irritante.
A tal felicidade sabatina é ter de volta o computador em casa, quase funcionando (palavrinhas de gratidão susurradas, pronunciada em voz quase inaudível). Como sombreado (as pequenas infelicidades) e a pergunta contínua: E o que fazer agora?

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24 de outubro de 2007

Precipícios

Alguns minutinhos e muitas palavras. Mudanças severas, ladrão em casa (e lá se foram projetos, trabalhos, palavras, fotografias, segredos... o meu velho computador- meu instante de luto) [...] perdas, poucos ganhos. Uma síntese. Liesel ao meu lado, acompanhando minhas noites de insônia. Atividade principal? Caminhada. Melhor colo? Pedro. Melhor apoio? Livros. E por enquanto só consigo responder questões curtinhas com toda objetividade que me resta, sendo racional que só, e mais, com a velha mania de querer enteder tudo, e no exato momento sem entender nada. Olhos cansados, desânimo e a boa leitura (que tem sido minha vida alternativa fantasiosa em uma Alemanha perdida). Fechem as portas e me deixem descansar, sem gritos, sem porquês, sem explicações. Quero o barulho da chuva e o aconchego do travesseiro...

Outro dia trago referências do que Liesel tem me ensinado.
Ela é a menina que roubava livros.

Referências à postagens antigas (e demodês): Amor acaba.

4 de outubro de 2007

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A semana correu como previsto, demorada que só. Algumas regras aleatórias. Coração tumultuado (à esperar por algo). Não fui à Agência Prisional, apesar da expectativa e da saudade. Boas notícias? Cartinha manuscrita! Delícia de se ler, como se a pessoa querida estivesse ao lado. A letra escrita à mão, cuidadosamente delineada guarda um pouquinho da pessoa rementente. Uma das coisinhas felizes da semana.
Ando guardadinha, como se estivesse num potinho, sem querer muito contato. Tô me sentindo meio bicho do mato essa semana, apesar da saudade de alguns poucos amigos. Cidade quente, falta de chuva, quarto desorganizados, nãos repetidos- me cansam e causam olheiras.

Quero ter tempo e consciência (tranquila) pra ver meus filminhos demodês, cinema sozinha, bons livros empoeirados, poesias, frequentar os sebos do centro, ver pessoas desconhecidas, imaginar a vida de cada uma, destribuir sorrisos, analisar reações, tomar café lendo Clarice, imaginar os cenários dos livros e personagens de Dostoiévski. Por favor (pessoas simples perto de mim). Não quero ninguém com vocabulário demasiadamente rebuscado (rabiscado) vendendo uma ideologia de papel ilegível.

"Mas enquanto eu tiver a mim não estarei só". Clarice Lispector

1 de outubro de 2007

ABPMC e os resquícios [...]








Como em tudo na vida: pontos positivos e negativos. Por agora sobram as fotos que registraram alguns dos melhores momentos (que ajudaram a aliviar a aversividade de Brasília). O pós são os detalhes, porque o sono me consome!