25 de agosto de 2007



Parece um tanto retórico dizer o quanto é doído deixar algumas decisões que pareciam exatas em uma página antiga da vida. E eu que nunca fui lá a boa moça no que diz respeito as "mudanças inacabados"- sofro tanto em [...], embora sinta que hoje é maleável lidar com isso (porque ao menos sei descrever certas dores). Hoje eu estou falando sobre amor. E sobre ele, eu também tenho uma teoria inacabada.

Eu não acredito que amor não tenha fim. Amor acaba e não é de um dia pro outro. Não acredito que num longo amor continuadamente a gente sente frios na barriga, borboletas na barriga. Mas algumas simplicidades tornam o amor tolerável. Sim, sim, tolerável. E quando as pequenas simplicidades acabam, o amor vai deixando de existir. Não acredito em amor à primeira vista, e por enquanto não acredito que existam amores eternos. Não acredito que aparece a pessoa certa na hora errada. Não acredito em muitos mitos. (Confesso que estou um tanto desacreditada, e por isso o texto de hoje não passa de desabafos infantis de alguém que não entende nada de amor, mas que insiste em desenvolver uma teoria). A conclusão final (precipitada?) da teoria inacabada é que amor acaba [...]

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