1 de novembro de 2007

"Da liberdade de errar, cair e levantar"

Interessante como algo que um dia me inspirou tanta esperança, confiança, otimismo e boas coisas, hoje pode ser tão assustador, a ponto de causar um medo gigante que traz o frio na barriga, umedecem meus olhos e desperta em mim os piores sentimentos. Meu coração emudece e eu sinto como se não mais conseguisse, nunca mais! "Não, agora não, por favor [...] eu não estou pronta, preciso recolher os pedacinhos de mim" Retomando as piores frustrações, meus maiores medos, e os mais doídos tombos. E agora eu assumo com simplicidade e dureza e também humildade e com muitas lágrimas nos olhos- que eu ainda não consegui me levantar desse tombo. E isso significa dizer que eu desisti. Sim. E se é temporário eu não sei dizer, só sei dizer que dói. O choro dói, as lembranças me causam medo, espanto, e pouca razão.

" Sou assombrada pelos meus fantasmas, pelo que é mítico e fantástico. A vida é sobrenatural [...] Antes de me organizar, tenho que me desorganizar internamente para experimentar o primeiro e passageiro estado primário de liberdade... Da liberdade de errar, cair e levantar".
Sim, Clarice.

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