10 de junho de 2007


E mais um feriado que termina. Tão rápido- e a partir daí a compreensão da frase de que "o tempo é relativo". Claro, ora por felicidade, ora por infelicidade. Me senti contemplada com o feriado de chácara. Nesses últimos tempos tenho descoberto coisas maravilhosas. Dentre elas, a autenticidade da minha avó, e hoje, entendo com tamanha sensibilidade as descrições exímias sobre o amor de avós. Tenho dito, e sempre me derreti muito pela minha vó Rita, indiscutível sua doçura. E posso dizer que tenho amado muito essas pessoinhas tão distintas ("Vó Rita" e "Vó Fia") que exercem o mesmo papel em contextos tão diferentes, e todos esses dois amores exercidos como ofício leve e prazeiroso. Gosto das histórias antigas, narrações detalhadas que o tempo e a memória não deixaram fugir nenhum detalhe. Amo as expressões, o tom de voz, o puxado no "R", e a emoção nas palavras sussurradas. É contar um tempo que a vida levou e deixou saudade. Uma saudade sábia de um tempo que não volta.

De volta aos meus pensamentos, aos novos- e sempre projetos que não entram na prática. E às velhas fotografias.

Facílimo fotografar pessoinhas que tem a boniteza. Isabella, Carol, e Amanda. Minhas delicinhas. E o Max. O sempre: o companheiro-das fases boas e ruins.

E qualquer dia desses eu volto.

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