3 de maio de 2007


REGULAMENTO

( Flora Figueiredo)

Eu não juro nada
por coisa alguma,
pois que todo caminho é de incerteza.
A ordem se desarruma,
a história se desajeita,
o arranjo troca de lado e vira a mesa.
Tampouco prometo.
Nesse jogo de regras e tratos
rolam os dados,
mudam os fatos,
num ciclone célere,
inclemente.
Só o que posso é me entregar completamente
a toda causa que eu me dedicar,
a cada tempo que eu puder viver,
a cada amor que me fizer amar.

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