9 de maio de 2008

Do não querer entender [...]

"Fico tão cansada às vezes, e digo pra mim mesma que está errado, que não é assim, que não é este o tempo, que não é este o lugar, que não é esta a vida. E fumo, e fico horas sem pensar absolutamente nada: (...)
Claro, é preciso julgar a si próprio com o máximo de rigidez, mas não sei se você concorda, as coisas por natureza já são tão duras para mim que não me acho no direito de endurecê-las ainda mais."
[...]
"Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços, você cobre com a boca meus ouvidos entupidos de buzinas, versos interrompidos, escapamentos abertos, tilintar de telefones, máquinas de escrever, ruídos eletrônicos, britadeiras de concreto, e você me beija e você me aperta e você me leva pra Creta, Mikonos, Rodes, Patmos, Delos, e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo bem."
(Caio Fernandes de Abreu)

É ele quem me empresta suas palavras que por mim parecem vividas e experenciadas. Sim senhores; tudo isso é a grande tentativa pra tentar entender tanta coisa fora do lugar. E eu? Sempre tão amena, suave, suspiro levemente e perco toda a minha razão. Ando mergulhada em tantos não entendimentos, em não querer entender. Resiliência.

E a sexta-feira me convida para a solidão.
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E o que rola na vitrola é Ivete Sangalo (na mais pura contradição das palavras)
(DeiXo VoCê iR)

Um comentário:

betamariotto disse...

Noooooooooooooossa! Vc descobriu a palavra q eu ando ouvindo sempre e ainda nao entendi o significado! RESILIENCIA!!! O q eh isso, fritolina?
E esses sentimentos? Nem preciso dizer nada, ne? Vc sabe q nossas "almas gemeas" (q brega! hehe) sofrem do mesmo mal!!! Vou te ligar pra saber das novis...
bjosssssssssssssss